
Todas as minhas corujas noturnas
Providas de olhos de lince
Em seus coruchéus, no ventre do coliseu
Liberam as almas góticas fortuitas
Aos estrilos tribais do corifeu
A estrige copula com meu estro
Lívido, eu sendo um faquir
Gracejo vingança e lufada ao luzeiro
Ornamento míope de qualquer enxerto
Quando se é tarde para exumar romeiros
Não estou imune a mitra do réu
Na dignidade da chama episcopal
Sobre a santa fimose inquisitória
Símios encapuzados de mentiras ao léu
Constipando fezes ideológicas
Se a deusa Euterpe clama o ego assassino
Eu sou eutopeu de língua ferida
Como ferais sem coleira de inferno
Colérico ao liberticida divino
Bebendo avernos, alísio, euros e éolos ventos
Minerva beije minha noite exangue
E com a facécia de um sonho
Libere a loa com seu gládio ocular
Grite ao prepúcio da excitada glande
Lépida e mordida sem saber amar
Puto, luto e reluto o noturno
Furto o discurso, mudo e surdo
No culto confuso do vulto
Afundo o imundo, susto puro
Eunuco eu, insulto e curo o absurdo.
Reluto puto o furto do luto
Discurso mudo à surdez do noturno
No culto confuso do vulto
Bem fundo, imundo de um puro insulto
Curo o susto absurdo do eunuco.
Providas de olhos de lince
Em seus coruchéus, no ventre do coliseu
Liberam as almas góticas fortuitas
Aos estrilos tribais do corifeu
A estrige copula com meu estro
Lívido, eu sendo um faquir
Gracejo vingança e lufada ao luzeiro
Ornamento míope de qualquer enxerto
Quando se é tarde para exumar romeiros
Não estou imune a mitra do réu
Na dignidade da chama episcopal
Sobre a santa fimose inquisitória
Símios encapuzados de mentiras ao léu
Constipando fezes ideológicas
Se a deusa Euterpe clama o ego assassino
Eu sou eutopeu de língua ferida
Como ferais sem coleira de inferno
Colérico ao liberticida divino
Bebendo avernos, alísio, euros e éolos ventos
Minerva beije minha noite exangue
E com a facécia de um sonho
Libere a loa com seu gládio ocular
Grite ao prepúcio da excitada glande
Lépida e mordida sem saber amar
Puto, luto e reluto o noturno
Furto o discurso, mudo e surdo
No culto confuso do vulto
Afundo o imundo, susto puro
Eunuco eu, insulto e curo o absurdo.
Reluto puto o furto do luto
Discurso mudo à surdez do noturno
No culto confuso do vulto
Bem fundo, imundo de um puro insulto
Curo o susto absurdo do eunuco.