

E se faz nascer sob o olho de algo
Ou sobre algo que observa
O grande observador que realizou
Ou que nada fez além de contemplar
Apenas se fez em suma a energia
Que harmonicamente brotou
Raiou, estreou de um sonho realçou
O que dizer do princípio que somos...?
E quanta disposição nessa explosão
Que acumulada ou sem nada
Iluminou o vazio e destruiu
O vão em vão de um espaço sem razão
Abraça a solidão que estava sozinha
Cheio de energia infinita, mal se sabe
Mas não importa, há algo no devir...
Não há estradas, mas há caminhos
Há pra onde ir e pra seguir um aonde
Donde algo espera e não se sabe
Mas para quê saber onde está você?
Não se precisam de mares e rios
Para chover e desaguar no colo
É hora de se fazer o pedido cadente
Antes do poente...
Pedido realizado sem pressa
Pois a delicadeza se faz beleza
E permeio a perfeição da natureza
Tua essência, sublime e constante
Eterna, existencial que clama
Chama à vida quem está de partida
Sem ao menos ter chegado
Antes do pôr de alguma coisa...
Poente que se opõe à face
O laço enraizado do que se criou
Com o que nem se sabe se criou
Tempo e espaço dentro de concepções
DESPERTAR, não dos deuses ou de deus
CREPÚSCULO é O SEU DESPERTAR...
É assim com algo que é criado
E é assim com algo que simplesmente
ACORDA, enxerga, abre as cortinas de ferro
Pra aprender a pensar e beijar seu mérito...
E se amanheceu tudo e todos
Os passos viraram balé
As vozes viraram canto
Os gestos maestros, notas
E se as cortinas se abriram
Está na hora de subir e louvar
Louvar o LOUVA-EUS
Saltar o dia sem pensar na cria
Entardecer as idéias, sem óculos
Pôr-se à vontade da pestana
Só por instantes, não durma ainda...
Relaxar... sentir o regaço do vento
O frio na orelha quando está sozinho
Fechar os olhos e só ouvir a tua canção
Que mexe o horizonte, lá que você está
O final do calor da existência do hoje
Atrás das montanhas há algo pra ver
O crepúsculo preste a adormecer
Mas ainda não, fique, fique mais um pouco...
Eis quem vem prestigiar...
Está escuro? Pode abrir suas cortinas
No cume fica mais belo... esplêndido!
Pensou que estava sozinho? Surpreso?
Deixe sua luz adentrar em sua alma
Grite, uive, cante, vibre cordas ecoantes
Ela, nessa noite é sua, somente você e a lua
Até a brisa é mais agradável...
Não tenha medo, observe abaixo
Esqueça seus medos, eles não sabem de você
Mergulhe na vastidão-imensidão
Tente chegar até ela, você consegue
Na luz que emana, jamais
Jamais você irá se afogar no esquecimento
Beba desse momento enquanto há tempo
Você já viu ou presenciou de tudo?
Encantado, arriscaria o universo?
Tome o ciclo de novo, venha de volta
Pra onde tudo se iniciou ou não se sabe
Não tenha mais cuidado, que dirá medo
Você já esteve aqui ou ali
Do alto você conseguirá ver melhor
Se for essa intenção, creio que não
Aproxime-se, não fique triste
Seu espírito está mais acordado que antes
Agora, ande por este tapete que eu deixei
Só pra você que é especial, vai... pode pisar
Pouse, repouse, paire, pare...
Mas antes de tudo, relembre tudo
Todas as sensações de estar aqui
E de ter feito parte de mim
O que achou? Louco, não?
Que seja, mas você gostou!
Acreditou que estar comigo é gratificante
Mas é e nunca foi, conjugue o que quiser
Mas seus olhos e seu coração dizem:
Eu estou vivo e eu sou vivo
E a leveza de partir depois de viver
É flutuar na experiência de conhecer
O que eu tenho a lhe oferecer...
E essa pessoa eu experimentei
Eu ouvi quase me esquecendo
Mas tive tempo de absorver
Uma pergunta apenas: você gosta de mim?
Tive que responder em meio às águas dos mares
Sob a lua depois do crepúsculo
Depois de ter nascido e me arrependido
Nasci de novo sobre o tapete luminoso
De minhas vertigens ocultas na escuridão
E minha resposta coube ao grito de desabafo
De que vale a pena todos os dias
Olhar para o alto, para o chão, para baixo
E, sobretudo, submerso cortejo
Pai, seu reflexo reflete eu mesmo.
Ou sobre algo que observa
O grande observador que realizou
Ou que nada fez além de contemplar
Apenas se fez em suma a energia
Que harmonicamente brotou
Raiou, estreou de um sonho realçou
O que dizer do princípio que somos...?
E quanta disposição nessa explosão
Que acumulada ou sem nada
Iluminou o vazio e destruiu
O vão em vão de um espaço sem razão
Abraça a solidão que estava sozinha
Cheio de energia infinita, mal se sabe
Mas não importa, há algo no devir...
Não há estradas, mas há caminhos
Há pra onde ir e pra seguir um aonde
Donde algo espera e não se sabe
Mas para quê saber onde está você?
Não se precisam de mares e rios
Para chover e desaguar no colo
É hora de se fazer o pedido cadente
Antes do poente...
Pedido realizado sem pressa
Pois a delicadeza se faz beleza
E permeio a perfeição da natureza
Tua essência, sublime e constante
Eterna, existencial que clama
Chama à vida quem está de partida
Sem ao menos ter chegado
Antes do pôr de alguma coisa...
Poente que se opõe à face
O laço enraizado do que se criou
Com o que nem se sabe se criou
Tempo e espaço dentro de concepções
DESPERTAR, não dos deuses ou de deus
CREPÚSCULO é O SEU DESPERTAR...
É assim com algo que é criado
E é assim com algo que simplesmente
ACORDA, enxerga, abre as cortinas de ferro
Pra aprender a pensar e beijar seu mérito...
E se amanheceu tudo e todos
Os passos viraram balé
As vozes viraram canto
Os gestos maestros, notas
E se as cortinas se abriram
Está na hora de subir e louvar
Louvar o LOUVA-EUS
Saltar o dia sem pensar na cria
Entardecer as idéias, sem óculos
Pôr-se à vontade da pestana
Só por instantes, não durma ainda...
Relaxar... sentir o regaço do vento
O frio na orelha quando está sozinho
Fechar os olhos e só ouvir a tua canção
Que mexe o horizonte, lá que você está
O final do calor da existência do hoje
Atrás das montanhas há algo pra ver
O crepúsculo preste a adormecer
Mas ainda não, fique, fique mais um pouco...
Eis quem vem prestigiar...
Está escuro? Pode abrir suas cortinas
No cume fica mais belo... esplêndido!
Pensou que estava sozinho? Surpreso?
Deixe sua luz adentrar em sua alma
Grite, uive, cante, vibre cordas ecoantes
Ela, nessa noite é sua, somente você e a lua
Até a brisa é mais agradável...
Não tenha medo, observe abaixo
Esqueça seus medos, eles não sabem de você
Mergulhe na vastidão-imensidão
Tente chegar até ela, você consegue
Na luz que emana, jamais
Jamais você irá se afogar no esquecimento
Beba desse momento enquanto há tempo
Você já viu ou presenciou de tudo?
Encantado, arriscaria o universo?
Tome o ciclo de novo, venha de volta
Pra onde tudo se iniciou ou não se sabe
Não tenha mais cuidado, que dirá medo
Você já esteve aqui ou ali
Do alto você conseguirá ver melhor
Se for essa intenção, creio que não
Aproxime-se, não fique triste
Seu espírito está mais acordado que antes
Agora, ande por este tapete que eu deixei
Só pra você que é especial, vai... pode pisar
Pouse, repouse, paire, pare...
Mas antes de tudo, relembre tudo
Todas as sensações de estar aqui
E de ter feito parte de mim
O que achou? Louco, não?
Que seja, mas você gostou!
Acreditou que estar comigo é gratificante
Mas é e nunca foi, conjugue o que quiser
Mas seus olhos e seu coração dizem:
Eu estou vivo e eu sou vivo
E a leveza de partir depois de viver
É flutuar na experiência de conhecer
O que eu tenho a lhe oferecer...
E essa pessoa eu experimentei
Eu ouvi quase me esquecendo
Mas tive tempo de absorver
Uma pergunta apenas: você gosta de mim?
Tive que responder em meio às águas dos mares
Sob a lua depois do crepúsculo
Depois de ter nascido e me arrependido
Nasci de novo sobre o tapete luminoso
De minhas vertigens ocultas na escuridão
E minha resposta coube ao grito de desabafo
De que vale a pena todos os dias
Olhar para o alto, para o chão, para baixo
E, sobretudo, submerso cortejo
Pai, seu reflexo reflete eu mesmo.