
Nunca procurei o sempre em permutas
Debaixo de cobertas e travesseiros
O estupor de sempre encontrar o nunca
Diante do sombrio espelho que vejo
Traidora condenação ao vazio
De uma miragem, de um reflexo
Anexo oscilante e desconexo
Que me deixava com frio
Eu tentei achar e por ventura
Nenhum retrato ou gravura
Disse prosa alguma
Caso que prova ou açoita
Mas numa noite doida
Minha alma absorta
Entendeu a porra toda
Que decepava minha fulgura.
Debaixo de cobertas e travesseiros
O estupor de sempre encontrar o nunca
Diante do sombrio espelho que vejo
Traidora condenação ao vazio
De uma miragem, de um reflexo
Anexo oscilante e desconexo
Que me deixava com frio
Eu tentei achar e por ventura
Nenhum retrato ou gravura
Disse prosa alguma
Caso que prova ou açoita
Mas numa noite doida
Minha alma absorta
Entendeu a porra toda
Que decepava minha fulgura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário