sábado, 29 de setembro de 2007

BEIJOS DO ESPELHO


Novas, trago boas.
Tragar tu e baforar vaidosa fumaça
De teu coração, bate sem parar
Como um fantasma.
Vejo atrás de ti...
É, nessa foto, vê no espelho?
Não? Futuro teu retorna reciclável
Dentro do olho, observe as pálpebras,
Observe, sua cegueira é tão promíscua assim?
Assombra? A sombra de teu viril pêlo enrijece.
Cubra teu rosto. Não, não se curve
Levanta-te menino, tu és homem ou não?
Pouco tão, olhos teus, tu já cega está,
Assino como eu, assassina da fealdade,
Bela tu és, quero ver dormindo sonhando
Sangrando mijo, urina em nós ódio teu?
Por mode? Que fizemos a ti?
Pára de nos possuir.
Vem pra cá e acolá, estica braço e...
Ecoa a voz, o deixa de lado,
Vem me buscar, estou atrás de você.
Espelho manda beijos.
O teto de neve que come cenoura dormir foi
.

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