
No monte Olimpo de meu mar que se ergueu
Ver seus crepúsculos suados em meus lábios
Boca a boca, deslumbrante e provocante
Sentir seu sopro alísio e ofegante
E sua língua na varanda de minha morada
Beberia de seu vinho mortal
Parturiente de afagos sedutores
Que me transforma em doidivanas
Sedento de tesão e louco por amor
A dois, em um, abraçados no coito animal
Trepados na vinha da safadeza
Da pornografia sem limite e imoral
Subiria em cima de seu colo enrijecido
E cavalgaria emoções de prazer
Até meu ser explodir em orgasmo
Sentado em sua glande verdade
Suculento plasma que esperma plenitude
Todo o meu corpo nu e trêmulo
Poderei lembrar-me de seu corpus Christi
No ritual hemorrágico da juventude.
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