sábado, 29 de setembro de 2007

PSY


Não há nada por perto
Nada que eu queira ver
Meus olhos fechados observam
O vaga-lume de meu globo lobo
Que se cruzam disformes ao toque
Ninguém pode se aproximar
Meu corpo não permite corrente
Espaço... espaço... vago... ilimitado
O que eu menos desejo é tempo
Sem canto ou artista de ilusionismo
Preciso bailar com meus ouvidos
Minhas vibrações livres e intensas
Retocam meu batom jovial
Eu saio de dentro de mim
E de mim sai eu extra sensorial
Luz de mercúrio à minha volta
Depois de outra volta, paranóia
Prisma de cores em cristais
Vão eletros encefalogrando meus sentidos
Cardio vasculhando minha pulsação
Marca passando meu rito rítmico
O ritual da ilusão não faz chover água
Mas emoção e inspiração gotejam
E eu sou uma borboleta tresloucada
Na ilustração do fogo epilético
Massageando minha libido
Porque ficar inibido ao nécta
Faz de teu espírito um fantasma.

3 comentários:

Erika disse...

Você escreve com o coração ..
Não ha mais nada a dizer ...
Bjus ** Amo vc

Preparação para a viagem disse...

Lobo... faria algumas sugestões de escrita para melhorar o entendimento:
- Nas frases iniciais
"Não há nada por perto
Nada que eu NÃO queira ver (...)" esse não é pra estar aí mesmo??

- "O ritual da ilusão não faz chover água
Mas emoção e inspiração que gotejam"
Talvez ficasse melhor se tirar o que => Mas emoção e inspiração gotejam...

Sou chata né?? Mas são só sugestões... seria melhor passá-las por e-mail??? Se quiser apague os comentários... pra não quebrar o prazer de quem os lê..

Da sua amiga chata e pedante..

Cris

Preparação para a viagem disse...

que bom seria se todos os seres humanos fossem poetas... o mundo seria mais seguro... um beijo quero ver seus livros nas prateleiras a disposição de todos aqueles que tiverem coragem pra ver o mundo de maneira aberta..

bjs